quinta-feira, 26 de maio de 2011

TECNOMELODY? FRANCAMENTE, NINGUÉM MERECE

REFLEXÕES PARA OS TEMPOS ATUAIS
Precisamos do silêncio,  mas os homens fazem barulho. 

Diante de uma sociedade complexa na escolha de seus valores exprime-se a necessidade de melhor situarmos nossa identidade tão fragilizada mediante imposição dos contra-valores que apontam para uma direção perigosa e insustentável à conduta do individuo que, caminha em direção à condição submissa de aceitação da ideologia dominante por considerar-se incapaz de contrapor e enxergar além da vitrine e dizer não àquilo que a sociedade oferece, objetivando uma leitura crítica da atualidade para construção de uma nova linguagem que alcançará germinação de cume transformadora permeável à juventude das bases periféricas que perderam os valores e deixaram de ser agentes de transformação da sociedade para aparelhar-se nos “tecnomelody”, (francamente, ninguém merece) musicas sem sentimentos verbais espalham a ignorância que não alimenta o pensamento e empobrece o espírito. A música que antes, na MPB, contestavam a injustiça social –o militarismo-, hoje zombam da capacidade de consciência daqueles que dançam, espalham o barulho perturbador nas casas familiares para silenciar a consciência de quem não aceita ser pinico da insanidade mental, juventude que, parece não ter nada na cabeça e que ainda não acordaram para o tempo que não pára, e o homem não pode estagnar, a partir do chão, precisam mergulhar á busca sensata para além da conformidade, encontrar caminhos que aponte para mudança e transformação social. É necessário então começar de novo, pois o segredo dos que triunfam é a capacidade de reconhecer os erros e recomeçar tudo de novo, perseverar até o fim, nem que para isso precise, a exemplos de tantos, que deram a vida na luta por mundo novo e melhor.

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