terça-feira, 31 de agosto de 2010

IRMÃ DOROTHY: UMA SEMENTE PLANTADA QUE JAMAIS MORRERÁ

IRMA DOROTHY: SEMENTE QUE NUNCA MORRE
Após anos passados da morte da irmã missionária Dorothy Stang em Anapu no Pará o clamor por justiça no campo ecoa muito como um clamor de BASTA, CHEGA, NÃO DÁ MAIS, É HORA COMBATER AS INJUSTIÇAS QUE RONDAM O CAMPO DO NOSSO ESTADO, onde os fortes falam mais alto, os ricos se dizem proprietários, e os pobres invasores. Que tão vasta terra que Deus deu para todos que uns poucos se dizem donos. Dorothy Stang, que teve coragem de enfrentar os destruidores da floresta até sua morte, que no momento de sua morte, segurou a bíblia e começou a ler, mesmo assim o covarde tirano não se apiedou, tirando a vida de uma senhora missionária que só defendia o direito à vida.
CORPO DE IRMÃ DOROTHY ABRAÇANDO A TERRA QUE AMOU
Talvez a musica de Gian e Geovanne ajude-nos a entender o que a poesia interpreta para este episódio triste e bárbaro, o qual, após tirarem covardemente a vida de uma missionária,  pessoas soltaram foguetes comemorando o feito cruel e bárbaro.

Deserto Do Amor
Quando eu olho essa terra tão seca
E essas penas abertas no chão
Me recordo o que a vida malvada
Fez comigo e com meu coração.
Porque hoje de tanto chorarem
Os meus olhos pecando demais.
Se o meu rosto tem marcas profundas
Minha alma tem mágoas iguais.


Refrão
Terra, te vendo tenho a impressão
Que você é um pedaço pobre coração.
Terra em ti não brota uma flor
Em mim só há erva daninha no jardim do desamor.


Mas nem sempre eu fui um deserto
Já fui terra adubada de amor
Já fui campo de relva coberto fui jardim colorido de flor.
Se hoje sou um deserto de mágoas
Que as tristezas da vida secaram
É que não me restou uma lágrima
De um milhão que meus olhos choraram.



JUSTIÇA PARA OS CULPADOS:AMENIZA MAS NÃO APAGA A DOR
A morte de Dorothy Stang SUGERE UM CLAMOR POR JUSTIÇA CONTRA A IMPUNIDADE, havendo mais justiça, a era do XERIFE DO CAMPO chegará ao fim, colocando atrás das grades os BANDIDOS do campo que se fazem passar por trabalhadores rurais.
DOROTHY: QUEM FAZ O BEM NÃO É ENTERRADA, MAS SEMEADA.
Dorathy, a tua memória e a de Chico Mendes será eterna, pois da terra tão seca já brota uma flor, afagando a canção: "Pelos caminhos da América, há tanta dor, tanto pranto, nuvens, mistérios e encantos, que envolvem nosso caminhar. Há cruzes beirando a estrada, pedras manchadas de sangue, apontando como setas que a liberdade é pra lá! Pelos caminhos da América, no centro do Continente, marcham punhados de gente, com a vitória na mão! Nos mandam sonhos, cantigas, em nome da liberdade. Com o fuzil da verdade, combatem firme o dragão".